quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O ILUMINISMO É UMA BALEIA, de Zuca Sardan & Floriano Martins


ZUCA SARDAN & FLORIANO MARTINS | O iluminismo é uma baleia
ARC Edições | Ceará, 2016

Tiragem: 200 exemplares
Capa, colagens, desenhos & fotografias © Zuca Sardan & Floriano Martins
Revisão & projeto gráfico © Floriano Martins & Márcio Simões
Brochura, 458 pgs | Formato 14x21 cm

R$ 50,00 (frete nacional simples incluso)





Esta é a primeira trilogia de uma experiência de teatro automático que vêm realizando, a quatro mãos, os poetas brasileiros Zuca Sardan e Floriano Martins. O iluminismo é uma baleia está composto pelas peças Circo Cyclame, Trem Carthago e Cine Azteka – três viagens fascinantes pelo mundo da imaginação e da sátira. Livros repletos de um humor cortante e situações delirantes. Ao final, acrescenta-se ainda um making of, composto de três diatribes (orfeica, heroica e satírica), que esmiúçam as entranhas da criação. O livro é também uma galeria valiosa de técnicas plásticas que incluem desenhos, colagens, montagens e fotografias.




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Pedidos para o território nacional através de e-mail a
informando endereço completo para remessa de exemplar e anexando confirmação de depósito no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) em favor de

FLORIANO BENEVIDES JÚNIOR • Banco BRADESCO
Agência 3456-8 • Conta corrente 17920-5 • CPF 169.613.313-00

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TREMOR DE CÉU, de Vicente Huidobro



VICENTE HUIDOBRO | Tremor de céu
SOL NEGRO Edições | Rio Grande do Norte, 2016
Edição bilíngue: espanhol/português
Tiragem: 80 exemplares
Organização, tradução e nota preliminar © Floriano Martins
Capa & vinhetas © Enrique Molina
Revisão & projeto gráfico © Floriano Martins & Márcio Simões
Brochura, 120 pgs | Formato 14x20 cm
R$ 35,00 (frete nacional simples incluso)

Publicado originalmente em 1931, juntamente com Altazor, sua contraparte em versos, Tremor de Céu, longo poema em prosa poética, é um dos textos mais densos e impactantes do chileno Vicente Huidobro (1893-1948), e signo indelével de sua maturidade poética. Esta edição, contendo o texto integral em edição bilíngue espanhol/português, apresenta ainda a breve conferência “A poesia”, de 1921.

O livro integra a Coleção Cinzas do Sol que traz poetas já incorporados à tradição de diversos tempos e lugares, sempre em edições bilíngues – no caso das traduções – ou, preferencialmente, na ortografia original, no caso daquelas originalmente escritas em português.

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COSTUMES ERRANTES OU A REDONDEZA DA TERRA, de Enrique Molina


ENRIQUE MOLINA | Costumes errantes ou a redondeza da terra
SOL NEGRO Edições | Rio Grande do Norte, 2016
Edição bilíngue: espanhol/português
Tiragem: 80 exemplares
Organização, tradução e nota preliminar © Floriano Martins
Colagem de capa & internas © Enrique Molina
Revisão & projeto gráfico © Floriano Martins & Márcio Simões
Brochura, 120 pgs | Formato 14x20 cm
R$ 35,00 (frete nacional simples incluso)


Enrique Molina (Argentina, 1910-1997) foi poeta e pintor. Formou-se em advocacia, profissão que nunca exerceu. Espírito inquieto, optou por trabalhar como tripulante de barcos mercantes, viajando ao Caribe e à Europa. Ao longo da vida, viveu em diversos países da América Latina. Identificado com as ideias e fins do Surrealismo, fundou, em 1952, juntamente com Aldo Pellegrini, a revista A Partir de Cero. É considerado hoje um dos mais importantes poetas de língua espanhola.

O livro integra a Coleção Cinzas do Sol que traz poetas já incorporados à tradição de diversos tempos e lugares, sempre em edições bilíngues – no caso das traduções – ou, preferencialmente, na ortografia original, no caso daquelas originalmente escritas em português.


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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Um novo continente – Poesia e surrealismo na América, de Floriano Martins


FLORIANO MARTINS | Um novo continente – Poesia e surrealismo na América
ARC Edições | Ceará, 2016
Capa, fotografias & vinhetas © Floriano Martins
Traduções © Allan Vidigal (inglês), Eclair Antonio Almeida Filho (francês), Floriano Martins (espanhol), Márcio Simões (inglês), Milene Moraes (francês)
Revisão & projeto gráfico © Floriano Martins & Márcio Simões
Orelhas © Marco Lucchesi
Posfácio © Leontino Filho
Desenho de FM ficha técnica © Fátima Lodo Andrade da Silva
Desenho de FM orelha 1 © Adriel Contieri
Brochura, 560 pgs | Formato 14x21 cm | Peso 810 gm
R$ 100,00 (frete nacional simples incluso)

Brinde de lançamento: Circo Cyclame (teatro automático), de Zuca Sardan & Floriano Martins | ARC Edições | Ceará, 2016 | Participação especial (posfácio-entrevista) © Kazimir Pierre | Desenhos © Zuca Sardan | Capa, colagens, vinhetas & projeto gráfico © Floriano Martins

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Floriano Martins escreveu um livro de rara probidade intelectual. Diante de um repertório vasto, difícil e inacabado, elaborou uma articulação ousada e bem sucedida entre partes consideradas dispersas e intrafegáveis. Enfrentou a princípio – e com galhardia – uma nuvem de ideias em contínua migração. O primeiro passo foi dado com O começo da busca, que era um livro sem aduanas ideológicas ou embargos culturais. Era o anteprojeto de uma ousada cartografia. Não a que se faz dentro de um cômodo gabinete, de censuráveis a prioris e de outras imposturas intelectuais, conceitos que mal se adequam a uma geografia porosa, vibrátil, em que as ilhas distantes, porventura, podem formar um arquipélago inesperado, partindo-se de um insight, ou de uma atenção polifônica, nas camadas mais profundas da harmonia. O mapeamento de Floriano está para Borges e Calvino. Preciso e marcado de potencialidades. Atento a percursos mal visitados, como quando aborda certas formas clandestinas do Surrealismo, que não tomam parte sequer de um proto-cânone. Floriano está no microcentro de Buenos Aires e entre os Mapuches do Chile, interage com os poetas do México e com os de Cuba, com uma desenvoltura, uma atenção, um respeito que hoje anda quase perdido. O seu gabinete fica – como dizia Antonio Carlos Villaça – entre a estante e a rua, a escuta precisa e a polêmica aguda, provocadora, nunca próxima da gratuidade, a serviço de mais oxigênio e coragem.      
Aplaudo sobremodo a arquitetura deste livro e a forma pela qual os capítulos crescem, à medida que avançamos, como se formassem uma afortunada espiral. A selva bibliográfica diz tudo: uma riqueza sem proporção, atenta às grandes linhas dos temas consagrados, bem como aos mais diversos e interessantes aspectos capilares. Floriano atinge a dimensão quase impenetrável do presente, de antenas abertas aos folhetos de vida breve e a uma zona viscosa e variável do que se costumou definir como sendo a blogosfera. E nem por isso abandona a diacronia, e nem se perde tampouco em concepções historicistas, em detrimento de uma historiografia forte.
Tenho Floriano Martins como um dos nomes cruciais para a compreensão das culturas da assim chamada América Latina – e não estou só nesta quadra. Poucos no continente possuem hoje um trânsito físico e mental como o dele, para todas as latitudes deste nosso velho Mundo Novo. Sua aventura espiritual bebe na fonte de um José Martí e sonha uma integração poética mais profunda e marcada pelo estatuto da emancipação. E, afinal, será preciso sublinhar que este livro foi escrito por um poeta de marca, um ensaísta vigoroso e um artista plástico que não separa a instância crítica da própria criação?

[Marco Lucchesi]

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UM NOVO CONTINENTE
Poesia e Surrealismo na América


◌ Celebração da memória: Notas de acesso

◌ Capítulo 1: Diário de bordo
◊ Primeiras visões: América Latina & Caribe
◊ Visões do exílio: Estados Unidos
◊ Visões da névoa: Brasil

◌ Capítulo 2: Cartografia da inquietude
◊ Labirintos incessantes [enquete]
Afonso Henriques Neto ● Alex Januário ● Alexandre Fatta ● Allan Graubard ● Armando Romero ● Carlos Bedoya ● Carlos M. Luis ● Claudio Willer ● David Nadeau ● Emilio Andrés Padilla Pacheco ● Enrique de Santiago ● Fernando Palenzuela ● Franklin Fernández ● Gabriela Trujillo ● J. Karl Bogartte ● Jorge Valdés Ramos ● Juan Calzadilla ● Ludwig Zeller ● Luis Fernando Cuartas ● Marcus Salgado ● María Meleck Vivanco ● Nelson de Paula ● Oscar Jairo González Hernández ● Pedro Arturo Estrada ● Philip Daughtry ● Raquel Jodorowsky ● Roberto Piva ● Rodrigo Hernández Piceros ● Rodrigo Verdugo Pizarro ● Rubens Zárate ● Thomas Rain Crowe ● Viviane de Santana Paulo ● Zuca Sardan

◊ Caravana de relâmpagos [depoimentos]
Claude Gauvreau por Ray Ellenwood ● Conde de Lautréamont por Juan José Ceselli ● Enrique Molina por Armando Romero ● Eugenio Granell por Carlos M. Luis e Susana Wald ● Freddy Gatón Arce por Manuel Mora Serrano ● Jorge Cáceres por Enrique de Santiago ● Jorge Camacho por Carlos M. Luis ● Juan Antonio Vasco por Rodolfo Alonso ● Juan Sánchez Peláez por César Seco ● Laurence Weisberg por Beatriz Hausner ● Manuel Scorza por Hildebrando Pérez Grande ● Philip Lamantia por Neeli Cherkovski ● Roberto Piva por Floriano Martins ● Yvan Goll por Nan Watkins

◊ A vida imaginária do surrealismo [entrevistas]
Allan Graubard (Estados Unidos) ● André Lamarre (Canadá) ● Armando Romero (Colômbia) ● Beatriz Hausner (Canadá) ● Carlos M. Luis (Cuba) ● Claudio Willer (Brasil) ● Enrique Gómez-Correa (Chile) ● Ernest Pepín (Martinica) ● Leila Ferraz (Brasil) ● Ludwig Zeller & Susana Wald (Chile) ● Manuel Mora Serrano (República Dominicana) ● Sergio Lima (Brasil) ● Thomas Rain Crowe (Estados Unidos) ● Zuca Sardan (Brasil)

Capítulo 3: Vanguarda clandestina
Vértices magnéticos do horizonte
Jotamario Arbeláez: Colômbia e Nadaísmo ● Juan Calzadilla: Venezuela e El techo de la ballena ● Margaret Randall: México, Estados Unidos e El corno emplumado ● Miguel Grinberg: Argentina e Eco contemporáneo

◊ Celebração da memória: Últimas pistas

◌ Posfácio
◊ Aventuras da poesia no tempo: o inteiro continente revelado, por R. Leontino Filho

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Este livro é uma espécie de fruto múltiplo de várias árvores. Seus ramos são diversos o suficiente para destacar o radical de mestiçagem que o define. Nasce de um breve texto escrito em 1994, quando ensaiei uma primeira e tímida aproximação do Surrealismo na América Latina. Desde então já me incomodava o fato de que o Surrealismo em nosso continente era visto – aceito ou rejeitado – como se houvera simplesmente saído das páginas dos manifestos redigidos por Breton. Tal embaraço acabou por dificultar a percepção do raio de atuação das vanguardas eclodidas no continente – em momentos distintos não por sintoma tardio, mas sim porque frutos de questionamentos culturais pertinentes a cada país –, notadamente aquelas que mantiveram relações estreitas com o Surrealismo.

[Floriano Martins]

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Floriano Martins (Brasil, 1957). Poeta, ensaísta, editor. Dirige a Agulha Revista de Cultura e o selo editorial ARC Edições. Estudioso do Surrealismo, dedicado ao tema e juntamente com Maria Estela Guedes, organizou o dossiê Surrealismo, edição especial da revista Atalaia Intermundos (Lisboa, 2003). Este mesmo ano proferiu conferência na Academia Brasileira de Letras intitulada “O Surrealismo no Brasil”, como parte do Ciclo Vanguardas e Pós-Modernismo, texto posteriormente incluído em Escolas literárias no Brasil (Org. Ivan Junqueira, 2 tomos. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2004). Ensaios seus integram coletâneas como Aspectos do Surrealismo (edição especial, revista Organon # 22. Porto Alegre: UFRGS, 1994), Surrealismo e Novo Mundo (org. Robert Ponge. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1999), e O Surrealismo (Org. J. Guinsburg e Sheila Leirner. São Paulo: Perspectiva, 2008). Organizou livros de destacados surrealistas portugueses: Cruzeiro Seixas (Homenagem à realidade, 2005), Isabel Meyrelles (Palavras noturnas, 2006) e Fernando Alves dos Santos (Diário flagrante, 2008) – inseridos na coleção “Ponte Velha” (Escrituras, São Paulo), sob sua coordenação editorial de 2005 a 2010. Traduziu livros de Juan Calzadilla (A condição urbana. Santa Catarina: Letras Contemporâneas, 2005), Aldo Pellegrini (O caracol privado. Santa Catarina: Edições Nephelibata, 2010; e Sobre Surrealismo. Natal: Sol Negro Edições, 2013) e Enrique Molina (Costumes errantes ou a redondeza da terra. Bilíngue. Natal: Sol Negro Edições, 2016). Integrou um grupo surrealista no Brasil, na primeira metade dos anos 1990, ao lado de nomes como Sergio Lima e Fernando Freitas Fuão. Em 2010 foi professor convidado da Universidade de Cincinnati, tendo ali ministrado o seminário “Correntes de vanguarda na América Latina” (Department of Romance Languages. Ohio, Estados Unidos: University of Cincinnati, janeiro a março de 2010). Participou e assinou um dos textos do catálogo da exposição surrealista Las llaves del deseo (Costa Rica, 2016). Sua poesia e obra plástica constituem diálogo permanente e crítico com o Surrealismo.

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

ESCRITURA CONQUISTADA | Conversaciones con poetas de Latinoamérica

FLORIANO MARTINS | Escritura conquistada. Conversaciones con poetas de Latinoamérica. 2 tomos.
Caracas, Venezuela: Fundación Editorial El Perro y La Rana. 2010.

Brochura, vol. I (488 pgs), vol. II (476 pgs)
Formato 14x21 cm
R$ 70,00 (frete nacional simples incluso)

Entrevistas com Francisco Madariaga, Jorge Ariel Madrazo, Rodolfo Alonso, Susana Giraudo, Eduardo Mitre, Vilma Tapia Anaya, Gary Daher, José Santiago Naud, Ivan Junqueira, Roberto Piva, Claudio Willer, Sérgio Campos, Moacir Amâncio, Marco Lucchesi, Fernando Charry Lara, Armando Romero, Gonzalo Márquez Cristo, Enrique Gómez-Correa, Ludwig Zeller, Susana Wald, Pedro Lastra, Carlos Francisco Monge, Carlos M. Luis, Rodolfo Häsler, Juan Carlos Mieses, Juan Mármol, Rodrigo Pesántez-Rodas, Claribel Alegría, José Roberto Cea, Otto-Raúl González, Francisco Morales Santos, Roberto Sosa, Gerardo Deniz, José Ángel Leyva, Pablo Antonio Cuadra, José Guillermo Ros-Zanet. Renée Ferrer, Javier Sologuren, Carlos Germán Belli, Américo Ferrari, Manuel de la Puebla, Amanda Berenguer, Marosa di Giorgio, Circe Maia, Alfredo Fressia, Juan Liscano, Gustavo Pereira, Juan Calzadilla, Alfredo Silva Estrada, Eugenio Montejo e Luis Alberto Crespo.

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DAVID CORTÉS CABÁN | Esta reciente publicación, Escritura conquistada. Conversaciones con poetas Latinoamericanos, Tomos I y II (Caracas, Editorial El perro y la rana, 2010), recoge cincuenta entrevistas de poetas que exponen sus puntos de vista sobre la poesía y el acto creativo. Siguiendo un orden cronológico (de países) para orientar la estructura y composición de ambos textos, el poeta y crítico Floriano Martins ha logrado fundir un panorama de voces que nos permiten un mayor aprecio de las personalidades aquí representadas: sus pensamientos y juicios valorativos, sus relaciones con las vanguardias y tradiciones literarias, del sentido del tiempo en sus obras, y de la crítica y lecturas compartidas.
En el primer Tomo se incluyen veinticinco poetas que representan los siguientes países: Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, Chile, Costa Rica, Cuba y la República Dominicana. El segundo Tomo lo comparten poetas de Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Puerto Rico, Panamá, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela. Todos conforman un gran mosaico representativo y variado de la poesía latinoamericana contemporánea. En cada entrevista Martins indaga la relación del poeta con el lenguaje y la escritura, los temas y afinidades generacionales, el estilo y los motivos que abordan sus textos, las inquietudes y las relaciones literarias y humanas con otros autores. Para este propósito, Martins ha creado un puente que va de la expresión hablada hasta la realidad que proyecta el imaginario poético de estos escritores.    
Escritura conquistada… es una obra de un valor incalculable no sólo para los lectores que posean un amplio conocimiento de la poesía moderna, sino también para aquellos que deseen conocer la importante contribución de estos autores a las letras de Latinoamérica. Es ésta, sin duda, una obra que acerca distancias e ideas que convergen en un diálogo abierto al conocimiento, al respeto y la curiosidad de parte de un crítico que indaga el paisaje lírico, la cultura y el estilo que distingue y valida sus obras. A través de estas conversaciones Martins ha rescatado para los que hoy leemos poesía, y para las nuevas generaciones, el pensamiento de estos poetas. Es decir, Martins nos revela el perfil que sólo es posible descubrir conversando con el autor, o cuando inquirimos en su mundo a través de sus cartas si acaso nos muestran, o dejan entrever, lo más profundo de sus sentimientos. Por eso, estas conversaciones proyectan una información sumamente valiosa de sus vidas y de sus obras. Creo que en el ámbito de la poesía latinoamericana contemporánea ningún libro de entrevistas había agrupado hasta ahora a tantos poetas como lo ha hecho Floriano Martins en Escritura conquistada… Magnífico esfuerzo éste, y nada fácil, sabiendo lo escurridizo y difícil que es, en ciertos casos, entrar al mundo personal de un escritor. Un mundo que a veces reserva posturas y actitudes que pueden descubrirnos una imagen diferente del poeta. Aparte de esto, e independientemente de las posiciones que refleje la obra de un poeta, sabemos que cada escritor es un cosmos diferenciado por el tono, el estilo y su particular visión de mundo.
La publicación de estas entrevistas hay que considerarla como una extraordinaria aportación que facilita el estudio y conocimiento de nuestra poesía latinoamericana. Un legado que muestra a las nuevas generaciones el equilibrio justo y certero de lo que es la gran poesía de nuestra América. Un legado donde “…nuestro reino interior es sólo parcela de un reino mayor, que pertenece a todos” como nos dice Carlos Germán Belli (1927), de ese espacio compartido donde el humilde oficio del poeta resplandece silenciosamente. Ese oficio que puede darnos la satisfacción del instante y quizás garantizarnos nada de la vida, como bien señala el poeta mexicano José Ángel Leyva (1958) hablando de sí mismo: “ser poeta no me hace mejor persona, ni superior a otros, no me garantiza la verdad ni me otorga un sitio en la historia”, (palabras proféticas contra el ego, ¿no?).
Espejos relampagueantes, poetas que dejan la imagen esplendorosa de un verso en la mente del lector; poetas idos hacia la eternidad y poetas vivos, mundos ciertamente maravillosos para comprender la total dimensión de sus obras. He aquí en estas entrevistas sus palabras a través del leve fulgor de sus voces: “Hablo del poeta como el ángel…”, nos recuerda la voz del hondureño Roberto Sosa (1930), definición justa para sí mismo en el paisaje de sus versos; y el amigo don Manuel de la Puebla(1930): “la poesía es un modo de ver, de sentir y de apreciar las cosas”, así de simple y profundo su verso relampagueante sobre la página en blanco, ése cuya presencia estremece el alma dejando una emoción que apenas podemos definir. ¡Qué bien nos sentimos ahora aquí, al lado de estos poetas! Qué expansivo y cercano el mundo que nos presenta Escritura conquistada… Sin alejarme, y contra el viento que lleva el canto de los pájaros pienso que Gustavo Pereira (1940) anuncia lo que creo comprender: “No hay manera de eludir el destino, pues siempre tropieza uno con otro destino…” Sea esta obra, lector, parte de ese destino, tuyo y mío, y de todos los que quieran entrar a la casa de la gran poesía latinoamericana.


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terça-feira, 15 de março de 2016

Labios pintados de azul (bilíngue)


ALFONSO PEÑA | Labios pintados de azul (bilíngue)
Art Edition /CamaleonArt /Ediciones Andrómeda /ARC Edições | San José, Costa Rica, 2016
Mostra gráfica (em cores) © Floriano Martins
Capa © Floriano Martins y Amirah Gazel
Traducción al portugués © Eva Schnell y Ana Damasceno


Brochura, 256pgs
Formato 14x21 cm
Diagramación © Elisa Segura Del Barco
R$ 50,00 (frete nacional simples incluso)

Edição acompanhada de serigrafia de Floriano Martins
Huevo mágico (em cores) © 2016, 23 cm x 30 cm
R$ 250,00 (frete nacional simples incluso)

Aquisição da serigrafia em isolado
R$ 210,00 (frete nacional simples incluso)



En mi vida la poesía siempre está presente por medio de trazos gestuales, de escritura automática, de sueños convertidos en collages. La poesía emerge como una revelación con sonido de tambor. Posee tentáculos cromáticos, formas equidistantes, organismos vivientes. Ella -que debe ser escrita por todos- me conduce a viajes sensoriales, a vivir en el pétalo rojo de una flor, en el estribo de una motoneta. Esplendor de pirámide maya, de faisán, de jade primigenio.

Alfonso Peña, Guatemala, 2009

El surrealismo ha tratado de recuperar las otras posibilidades de esencia de la creación, cuya fuente candente es la vida percibida en su multiplicidad, gracias a la presencia del individuo. Lo que escribo tiene un poco de todo -la existencia, informaciones, observaciones, actos, sueños-, pero no funciona si no tiene la salsa que se llama yo mismo, y es especial solo para mi cocina, mi creación. Estoy seguro que no sirve para nada más.


Floriano Martins, México, 2010




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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Circo Cyclame (teatro automático)


ZUCA SARDAN & FLORIANO MARTINS | Circo Cyclame (teatro automático)
ARC Edições | Ceará, 2016
Participação especial (posfácio-entrevista) © Kazimir Pierre
Desenhos © Zuca Sardan
Capa, colagens, vinhetas & projeto gráfico © Floriano Martins





Brochura, 176pgs
Formato 14x21 cm
Editoração eletrônica © Márcio Simões
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KP | Podemos concluir então que os antigos veios da razão e vontade de representação ocidentais são incomunicantes e sem saída no nível imanente, mas que, no nível transcendente, a hipótese de uma explosão orgiástica tangida pela lira dos 10.000 hymens aventa-se pelo oriente. Ora, se tanto a iconoclastia islâmica quanto a autossuficiência científica são figadais inimigas das velhas fábulas e suas deslumbrantes ilustrações, pergunto se a melhor estratégia de salvação possível passaria pela inflação dos pneus da vida cotidiana com os sete ventos da sabedoria, ficção, poesia, mitologia, romance (ah, sim, o bom Quasímodo), arquitetura…

FM | Mas quem acredita nesse Olimpo que eleges? O dilema maior do mundo não está na fé credenciada, mas antes na relutância em defender o padroeiro existencial de cada um, ou de cada temporada. Entregar-se a um deus qualquer é o mesmo que associar-se a um clube. Garante a espécie que se julga devota de uma razão acima de qualquer suspeita, porém não encontra argumentos para quem a dissocia de seus padroeiros de vivenda. Não, não podemos concluir nada, jamais entendi a pressa em concluir algo. O mundo não cabe no dogma finito da matéria. Acaso teríamos tornado possível o exame de DNA apenas para identificar personagens da ficção semanal? Bem sei que tua indagação infringe as normas físicas, mas entendo onde queres chegar. Os excessos religiosos são uma espécie de dádiva para os excessos políticos, na mesma proporção em que os excessos científicos alimentam a bravata dos excessos artísticos. O homem ferrou a razão, limitando-a a uma fonte de justificativa de seus erros.

ZS | Creio que sim. Nos sete Ventos, temos embrulhadas sete Musas. Faltam duas: sugiro incluirmos a Música e a Dança. Mas faltaria uma terceira, se considerarmos o romance uma faceta da ficção. Pra terceira, proponho a Cola, que nas dobras de sua clâmide, incluiria, além da Colagem Surrealista, também a Cola Criativa de Lyceo; sendo a primeira faceta mais gráfica, e a segunda mais escrita. Mas há uma terceira dobra na clâmide da Cola: é a Arte do Falso. Há falsários vulgares, meros diluidores dos originais. E há os Falsários de Gênio, que reinventam o Artista falseado. Ou seja: ao lado do falso da arte, simples falcatrua, há… a Arte do Falso.

[Kazimir Pierre, fragmento do posfácio-entrevista]



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