terça-feira, 4 de julho de 2017

A GRANDE OBRA DA CARNE, de Floriano Martins



FLORIANO MARTINS | A grande obra da carne
ARC Edições | Fortaleza, 2017




Capa & vinhetas © Floriano Martins
Desenhos do capítulo central © Zuca Sardan
Desenho de FM orelha © Adriel Contieri
Revisão & projeto gráfico © Floriano Martins e Márcio Simões
Agradecimentos especiais a Valdir Rocha e Lidia Lobello
Brochura, 160 pgs | Formato 14x20,5 cm
Tiragem: 100 exemplares



R$ 45,00 (quarenta e cinco reais, frete incluso)


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Desde cedo o tríptico me desperta atenção. Igualmente a suíte. Aos poucos fui percebendo que meus grandes mestres sempre foram renascentistas. Não os poetas, mas antes os compositores e artistas plásticos. Eu ambicionava trazer para o poema aquelas estruturas. Este truque alcançado cria uma astuta miragem: o plano épico.  Na montagem das suítes eu recortei diversas formas poéticas: tercetos, sonetos, odes, provérbios, prosa poética, aforismos… A grande obra da carne é uma soma dessa fonte de ilusionismos. Sua estrutura também revela distintos comportamentos da linguagem poética: extensa suíte, atípico enredo teatral, biografia psicografada. Como todos os meus livros, também este reflete minha natureza andarilha, o que inclui as colagens e vinhetas que atrelo ao sumo dessa aventura criativa. Graças à cumplicidade milenar descoberta com Zuca Sardan, eu tratei de lhe pedir que desenhasse retratos dos cinco personagens que compõem o capítulo central, que empresta nome ao livro. Perambularam comigo, em minha carroça de cigano, Nise da Silveira, Chico Anysio, William Blake e os fantasmas de todos os criadores mencionados da primeira à última página. Não há aventura mais íntima e intensa do que a criação. Quero aqui dedicar a todos nós umas palavras de Federico Fellini, pelo tanto que se encaixam em minha visão de mundo: Sinto a responsabilidade de não enganar, de não contentar-me, de testemunhar, com uma rigorosa aplicação dos instrumentos expressivos de que disponho, a loucura na qual de vez em quando me encontro. Não renunciar ao rigor: a cor, a luz, a perspectiva justa no momento justo. Sem com isto esquecer que a expressão artística tem também um aspecto lúdico: propondo uma visão das coisas, mostrando aos outros um momento meu de bom ou mau humor, convido sempre ao jogo da fantasia. Fellini é um de meus poetas preferidos. A grande obra da carne é um tríptico repleto de truques alquímicos que sigo descobrindo, sempre alheio à intransigência das classificações. Abraxas

FLORIANO MARTINS
[Texto de orelhas do livro]





  
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informando endereço completo para remessa de exemplar e anexando confirmação de depósito no valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) em favor de

FLORIANO BENEVIDES JÚNIOR • Banco BRADESCO
Agência 3456-8 • Conta corrente 17920-5 • CPF 169.613.313-00

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quinta-feira, 30 de março de 2017

UN POCO MÁS DE SURREALISMO NO HARÁ NINGÚN DAÑO A LA REALIDAD, de Floriano Martins

FLORIANO MARTINS | Un poco más de surrealismo no hará ningún daño a la realidad
UACM Universidad Autónoma de la Ciudad de México | México, 2015



Tiragem: 1000 exemplares
Capa © Ludwig Zeller & Susana Wald
Brochura, 426 pgs | Formato 14x20,5 cm


$ 30 (trinta dólares, frete incluso)
R$ 45,00 (quarenta e cinco reais, frete incluso)








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Hay que aplaudir sobre todo la arquitectura de este libro y la forma como crecen sus capítulos en la medida que avanzamos, como si formaran una afortunada espiral. La selva bibliográfica así lo confirma: una riqueza sin proporción, atenta a las grandes líneas de los temas consagrados, igual que a los más diversos e interesantes aspectos capilares. Floriano Martins alcanza la dimensión casi impenetrable del presente, con sus antenas abiertas a las hojas de vida breve y una zona variable y viscosa de esto que hoy conocemos como blogosfera. Pero ahí no encuentra motivo  para abandonar la diacronía, tampoco se pierde en medio de concepciones historicistas; siempre se basa en una fuerte historiografía.
Martins es uno de los nombres cruciales en la comprensión de las culturas de América Latina. Muy pocos en el continente poseen un tránsito físico y mental como el suyo por las latitudes de este nuestro viejo Mundo Nuevo. Su aventura espiritual bebe en la fuente de José Martí y sueña con una profunda integración poética marcada por el estatuto de la emancipación. Este libro fue escrito por un poeta de fuerte aliento y vigoroso ensayista, además de un artista plástico que no separa la instancia crítica de la creación.

MARCO LUCCHESI
[Poeta, ensaísta, tradutor | Academia Brasileira de Letras]





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