O
poeta e ensaísta Octavio Paz, em Os filhos
do barro ao expressar- se sobre a ideia de moderno e antigo, considera que,
em todas as sociedades, as gerações tecem uma tela feita não só de repetições como
de variações. Se isso vale para entender todas as formas de julgar, conceituar,
classificar nossas atitudes, preferências, escolhas, vale por certo para direcionar
o trabalho intelectual em relação à forma de receber, entender, analisar o objeto
estético, em suas diversas expressões artísticas.
Cada geração de artistas
tem sua própria forma de representar o real, inserindo cada sujeito em seu tempo,
espaço e em seu lugar de enunciação, por mais que o artista seja avesso a rótulos,
a escolas e a comprometimentos identitários. Cada geração de estudiosos, por sua
vez, instala também sua percepção do objeto que a arte produz de acordo com as transmutações
intelectuais de seu tempo e lugar. De modo que, ao refletir sobre as relações entre
a Literatura e a Pintura, deve-se levar em conta, aprioristicamente, algumas questões.
Primeiramente, a sedução
da Poesia pela Pintura não constitui relação contemporânea. Homero, em sua epopeia,
descreve poeticamente o escudo de Aquiles, descrição que deu origem ao conceito
teórico de Eckfrasis: descrição literária
de obra das artes plásticas. A interação entre essas linguagens artísticas tece,
portanto, variações sobre tela já inaugurada e convida o novo leitor a trazer o
passado artístico-cultural para o presente, desafiando-o na busca de sentidos para
o texto, para muito além dele e de seu contexto, em diálogo permanente com a evolução
cultural da Humanidade.
Outra questão pertinente:
muitas são as formas de diálogos entre essas artes irmãs. Retomo aqui a visão horaciana
de Ut pictura poesis que entendeu que
a Pintura precede à Poesia. Essas formas dialógicas têm sua relevância não para
indicar qual delas é hierarquicamente primordial. Cada uma delas deve considerar
que se confrontam objetos de códigos diferentes, que são, ao mesmo tempo, discursos
metafóricos, tecidos com imagens, e discursos simbólicos, de modo que se tem como
objeto de investigação um certo conjunto de signos constituídos por significante
e significado. Estamos, portanto, no terreno da linguagem e, por conseguinte, no
da comunicação, geradora de processo de significação, o que exige do receptor a
elaboração de um sentido para o objeto estético.
Considerem-se ainda que essas
relações se instalam no modo contemporâneo de se ler o texto literário, a partir
de interesses comparatistas que aproximam discursos ou os refutam, promovem a interação
de substratos culturais implícitos na dimensão simbólica e alegórica da linguagem
da Literatura e da Pintura. Estabelecem, além disso, um caminho de análise da linguagem
pictórica e de imagens num tempo em que o olhar do sujeito se vê assediado intensamente
por novas linguagens midiáticas.
Isso anuncia que neste tempo
em que nos situamos as formas de representar o real sofrem aguçadas mudanças que,
ligadas a seus lugares de enunciação – do sujeito leitor e do criador da obra –
implicam modos outros de ver e de ler imagens, textos, discursos. Tais formas de
representação do real remontam, ultrapassando-os, a conceitos ancestrais como Mimesis, eidos, e a novas conceituações como
a de simulacro. Se há conceitos a serem
estudados, entramos no âmbito da teoria e, portanto, deve-se falar em método e em
disciplina. A Teoria da Literatura, com seu mergulho profundo nas diversas vertentes
teóricas de estudos e análises do texto literário, oferece muitos substratos para
atribuição de sentidos ao objeto. Da mesma forma, as novas teorias da Imagem e da
Representação buscam apoio metodológico na Semiótica peirciana, de viés pragmático.
Não se pode elidir, de modo
algum, dessas propostas metodológicas que assegurariam caminhos para construção
de sentido entre textos verbais e textos pictóricos, a Semiologia de Roland Barthes
a qual postula que os signos imagéticos têm a mesma estrutura do signo linguístico
proposta por Saussure, isto é, possui significante e significado. O método instalado
pelo autor de O rumor da língua parte
de significados para encontrar significantes e, desta forma, alcançar os signos
que compõem a imagem. Pode-se, além disso, realizar o percurso inverso: enumeram-se
os diversos tipos de significantes que convivem na imagem e a eles correspondam
significados consensuais ou padronizados.
Por estar em um encontro
com colegas da área de Letras e demais artes, em mesa que propõe alguma discussão
sobre o ensino, refaço meu percurso antes de penetrar na poesia de Maria Lúcia Dal
Farra e em sua forma de representar, reescrever, relacionar-se poeticamente com
grandes obras da Pintura. Na tentativa de sugerir alguma metodologia, apresentei-lhes
a priori três questões que devem preceder
o estudo de obras reveladoras, de forma mais ou menos clara, de intenção dialógica
com outra linguagem artística. Falei-lhes, em seguida, sobre conceitos, teorias
e métodos que envolvam a constituição do conhecimento, de modo a possibilitar alguma
reflexão metodológica e disciplinar a quem deseja se iniciar nestes estudos. Atento
agora para o viés transdisciplinar que conduz a articulações com discursos de outras
disciplinas, notadamente quando o interesse do leitor volta-se para a paisagem retratada.
Há, então que se buscar, muitas vezes, o apoio teórico da Geografia e Antropologia
Culturais, da Sociologia e das novas teorias da Imagem.
Nesse processo de (re)conhecimento
do texto literário, objeto de interesse do estudioso, convém distinguir se a relação
interarte foi condicionada pela subjetividade do poeta ou escritor ou se coube ao
leitor aproximar textos de códigos distintos, criando nessa conjunção a própria
leitura do texto verbal, o próprio sentido perseguido. É o que ocorreu, por exemplo,
com o poema “A maçã” de Manuel Bandeira cuja aproximação com o quadro de Cézanne
deveu-se a Davi Arriguci Jr.
É relevante, entretanto,
compreender que pertencem à imagem e ao texto, a determinação da escolha teórica
a seguir e os contributos interdisciplinares a serem solicitados, em acordo com
o horizonte de expectativa do sujeito leitor e com o interesse que os textos nele
despertam. Entramos, então, nos terrenos da interpretação: o texto me apresenta
concretamente algumas referências. Eu, leitor, devo me esforçar para imaginar o
que está além dele, para imaginar que outra coisa ele me diz e me desafia a sentir
e perceber, ciente de que as noções de expectativa e de contexto sejam absolutamente capitais.
Tenho a impressão de que esteja
me aventurando, sem o desejar, por um dos caminhos complexos do pensamento platônico
e grego – a noção fundamental de visível e invisível. É noção cada vez mais recorrente
no mundo das letras, das artes, da comunicação de massa, por trazer à cena contemporânea,
marcadamente seduzida pela Imagem, verbal ou pictórica, questões caras ao pensamento
clássico como a de eikon: o que estás a olhar não é uma reprodução ou cópia
de algo, mas uma espécie de fantasma, uma coisa visível que não tem por trás de
si outra coisa visível, mas algo de invisível, algo de abstrato, de natureza não
visível. Aqui se toma o texto literário também como imagem verbal, como algo
que diz para além do visível. Olha-se uma imagem, um texto verbal e pergunta-se
qual seja seu invisível. Penetra-se assim no âmbito da metafísica ocidental negada
pela Modernidade que se preocupou em colar a imagem ao real.
Maria Lúcia Dal Farra, parece-me,
almeja atingir o cerne, o invisível das formas representadas nos quadros de Van
Gogh e de Klimt, objetos de sua sedução em Livro
de possuídos (2002), recolocados em
outra cena. Não mais as telas, mas as páginas de um livro; não mais as cores e o desenho,
mas a palavra e a disposição espacial no
branco da página.
Não mais um quadro que não lhe pertence, a que somente
contempla, mas um quadro que o eu-lírico passa a possuir pela metamorfose
da linguagem. Não mais o verbo que se fez carne, mas a carne que se fez verbo, se
tomarmos a materialidade do objeto pictórico, como corpo, em confronto com a abstração
da palavra, espírito. Um novo corpo, o significante, passa a possuir um novo verbo,
significado outro. Faz-se essa pergunta: qual o invisível dos quadros transfigurados?
Professora Titular da Universidade
Federal de Sergipe, ex-Professora da UNICAMP, ensaísta de reconhecimento nas letras
luso-brasileiras, Maria Lúcia envereda-se, cada vez com mais intensidade, pelo campo
da poesia e da música, como autora e produtora, não somente como crítica literária
sagaz. Sua produção poética, nesse livro, revela intimidade e fascínio pela Pintura.
Dal Farra, portanto, transita com liberdade pelos campos das linguagens, familiarizada
com as travessias intersemióticas.
Dividido em três partes,
o Livro de possuídos dedica-se a dialogar
com quadros do artista holandês Van Gogh (1853-1890) com leguminosos dos quais está
habituada a observar formas, cheiros, sabores, enquanto moradora da fazenda Lajes
Velha, próxima a Aracaju, e com o pintor Klimt (1862-1918). Diante de cada um desses
objetos, naturais ou culturais, parece indagar-se: qual o seu invisível? E a partir
dessa silenciosa pergunta a poesia se instala. E instiga seu leitor a participar
desta travessia entre linguagens, convocando-o também a perpassar e a unir fronteiras
entre a Poesia e a Pintura. Não mais apenas o ritmo e a sonoridade das palavras
no espaço da página, mas o desafio de perceber “a perícia dos toques do pincel na
tela”, perícia denunciadora de que a arte também é técnica, artifício, produção
cultural.
Do ponto de vista do eu lírico,
o jogo com o contexto ou com o real (o quadro é sua realidade, sem dúvida) é uma
maneira de frustrar ou desafiar o espectador surpreendendo-o, chocando-o ou divertindo-o.
Ao exigir do leitor que escave seus poemas para encontrar senão a essência de sua
poesia, ao menos sua referência, o eu-poético desarticula a expectativa de quem,
expectante, não se encontra somente diante de texto a ser lido. Confronta-se com
um palimpsesto configurado pela subjetividade de outro que, fascinado por imagens
de Van Gogh e de Klimt, pergunta-se qual o invisível que as sustenta. O que o poema
oferece ao leitor é a resposta encontrada pelo eu-lírico, um sujeito que recusa
a contemplação, o mero espetáculo da arte.
Perfaz, por conseguinte,
o caminho que vai da interpretação, do desejo de ver o invisível, ao da metamorfose
artística, joga com o saber e as expectativas do receptor, e convida-o a ser cúmplice
dessa viagem. Há que se inaugurar, então, novas formas de ler e de ver o texto poético
e o pictórico.
Sob signo dessa inauguração,
autora e leitor darão os “primeiros passos” – título do poema de abertura de Livro de Possuídos –, por territórios intersemióticos,
da mesma forma que a menina, no quadro homônimo do impressionista holandês, dá seus
primeiros passos na longa aprendizagem da vida. Estamos, como leitores, ainda tateantes,
vivenciando um rito de iniciação.
Aceitando o
convite da poetisa, cotejemos a Pintura com a Poesia:
PRIMEIROS PASSOS
São
(de fato)
os
primeiros movimentos da menina aqueles do tateio de cores?
Se
assim é, ela já nasceu bailarina –
tamanha
a perícia dos toques do pincel na tela.
A
difícil travessia da horta, do quintal (enfim, das traseiras da casa)
escolhe
a natureza como escala de tropeços.
No
entanto
o
que se vê é a alegria, a abertura dos braços, o receptivo dos tons,
o
pulsar incessante dos legumes e verduras que ensaiam juntos a estreia –
brotando
no fundo desse mundo inaugural.
Todo
o quadro é uma festa que nos acena. Que também você seja bem-vindo!
Os primeiros movimentos da
poetisa (substituo poeta por poetisa, como é do gosto da autora) pelo universo das
cores nascem de uma pergunta que busca o invisível: a menina estará mesmo inaugurando
seu caminhar pelo livro da vida, pelas telas da história? Os toques do pincel revelam
a perícia com que o autor representa o ensaio e a estreia desse caminhar. A aventura
é difícil, há tropeços e obstáculos. A menina, contudo, não está só: as mãos seguras
impulsionam o movimento, a alegria, os braços abertos e receptivos ao encontro que
ajudam na queda, se houver, a brotação dos legumes também recém saídos do solo.
Parece não hesitar. Parece estar preparada para a nova dança. A menina não inaugura
solitariamente seu mundo: estão todos envolvidos na estreia, na dura missão iniciática
de se estar no mundo. Felizmente, escolheu-se “a natureza como escada de tropeços”.
Assim Maria Lúcia inaugura
sua travessia intersemiótica como poetisa. Serão de fato seus primeiros movimentos
pelo “tateio das cores”? Tenho dúvidas. A aventura é difícil, mas há alegria no
receptivo dos tons, no pulsar que brota do ensaio, da estreia. O espírito de festa
é evidente, está legível, espírito que convoca à poesia e à leitura: Todo o quadro é uma festa que nos acena
(o grifo é nosso).
A aventura da escrita, que
vai além da experiência ecfrástica, dá-se de forma solidária: há a cumplicidade
do leitor, do receptor do texto, que se sente incluído nesse processo de fascinação,
expresso linguisticamente pelo pronome oblíquo “nos” e pela conjunção “também”.
O quadro instiga o eu-lírico a refletir sobre os invisíveis da obra. Ele nos convoca
a realizar, também, a aventura semiológica (Barthes) de forma calorosa e acolhedora
como os braços estendidos do homem da tela para a criança que ensaia seus primeiros passos.
Desestabilizado, o leitor
é partícipe dessa aventura do ler e do ver. Perde seu lugar de espectador, ganha
um lugar de criador de sentidos, além de perder a comodidade de se estar a ler um
livro. Há que sair de seu conforto para acessar a tela, ou melhor, o quadro que
lhe acena, entendendo que, a partir desses primeiros passos na intersecção de discursos,
não será apenas este quadro de Van Gogh a festa, todos os quadros passarão a sê-lo.
Todo o quadro de Van Gogh que está a apreciar e qualquer quadro é uma festa e um
convite à imaginação.
Dados os primeiros passos,
vamos à “Paisagem de Outono”, o segundo poema na sequência de Livro de possuídos, obra instigantemente
composta por 3 partes, 33 poemas em cada parte, somando 99 poemas.
PAISAGEM DE OUTONO
O
que a terra deixa escapar se chama paisagem.
Em
inglês se diz melhor
ao
pé da letra (equívoco de cognatos).
Mas
para conhecê-la inteira ângulos, pássaros,
seus
dons ocultos
é
preciso pintá-la se (para tanto)
confluírem
o movimento dos dedos a vontade das cerdas
as
tintas que (como as palavras)
fingem
se entregar ao que são
só
para atraiçoarem.
Se
tal pacto houver
A
natureza se deixará capturar – escapulindo.
Jogando com a transcrição
literal da palavra inglesa landscape,
“paisagem” em língua portuguesa, a poetisa começa por afirmar e definir o que entende
por paisagem: o que a terra deixa escapar. Não é o visível, portanto, a paisagem
do quadro. É o que lhe escapa, o que nos escapa. Mas a pintura (como a literatura)
é forma de se verem “os dons ocultos” da realidade capturada ou retratada, forma
que se realiza com técnica: ângulos, movimentos dos dedos, vontade das cerdas, tintas.
Desse movimento e conjunção nasce o objeto estético que “finge se entregar” para
trair a expectativa de seu observador contemplativo. Nesse jogo de esconder/revelar
está o mistério da arte. Falo da salutar trapaça barthesiana. Há entre o criador,
suas ferramentas: tintas, cores, pincel, e o “real” um pacto. Captura-se o real
não para ser fiel, mas para trair a realidade, deixando-a escapar. Se o que a terra
deixa escapar se chama paisagem, o que a paisagem deixa “escapulir” se denomina
arte, beleza estética. Nesse poema, o eu lírico estabelece com o leitor um pacto
de leitura de textos pictóricos, iniciado no
poema “Primeiros passos”.
A poetisa reafirma, neste segundo texto que o poeta, assim como os pintores, é um
fingidor.
Seu poema “paisagem de Outono”
disserta poeticamente sobre a arte, expõe uma profissão de fé do trabalho estético,
em sintonia com as tendências contemporâneas do Neolirismo, em que se percebe o
sujeito “fora de si”, construído em relação com o Outro, configurado como tempo,
mundo e linguagem. Nele, a noção de condição desfigurada do sujeito lírico moderno-contemporâneo
de Dominique Combe, resulta do dinamismo da ficcionalização que leva o sujeito a
dissolver-se para fazer emergir o outro.
Por isso, o Livro de poemas
de Maria Lúcia Dal Farra é de “possuídos” porque nele os objetos tomados por empréstimo
da Pintura passam a lhe pertencer e, ao mesmo tempo, a possuir uma outra forma de
linguagem, de manifestação e de materialidade. O sujeito lírico, pelo processo intersemiótico,
por sua vez, passa a ser posse dessa outra linguagem. O sujeito não é mais apenas
um “eu” mergulhado em si mesmo, que deseja a posse do outro, mas alguém que se vê
representado no outro, transformando, para além da metamorfose camoniana, o amador
na coisa amada, a coisa amada no amador, tons em sons, tintas em palavras, tela
em página. Transforma o quadro em personagem. Transforma a subjetividade do sujeito
em subjetividade do objeto, faz da referência um objeto subjetivado, dando-lhe posse
no reino da linguagem.
Porque o tempo assim o exige,
é urgente concluir, malgrado nos encontrarmos apenas no vestíbulo do livro de Dal
Farra. Ao trazer para o espaço poético novas formas de representação do real, ao
sobrepor linguagens artísticas diversas, distanciadas no tempo e no espaço, a obra
literária que toma a Pintura como referência, promove uma semiose entre sujeito
e objeto, entre emoção e memória. Num tempo em que se vive sob o signo do fugaz,
essa Literatura, que recolhe suas referências do imemorial acervo de nossa cultura,
configura- se lugar de permanência, de encontros, de diálogos e propõe uma relação
mais plural, mais lúdica, com a arte, com o leitor, com o outro e com a linguagem
que nos faz humanos. Inaugura, pelo viés da poesia, novas formas de conhecimento
do mundo, fundada no apuramento do olhar para se enxergar muito além das aparências.
Somente assim tomaremos posse do mundo, do outro e, principal e indispensavelmente,
de nós mesmos.
*****
RITA
MARIA DE ABREU MAIA faleceu
prematuramente em 12/09/2014. Foi professora-doutora (UFRJ) do IFF (Instituto Federal
Fluminense de Educação Tecnológica e Científica de Campos), graduada em Letras-Português/Literaturas
pela Universidade Federal Fluminense (1974), com Mestrado e Doutorado em Letras
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi coordenadora do Curso de Letras
e docente da Universidade Estácio de Sá, em Campos dos Goytacazes até março de 2010.
Criou o Núcleo de Estudos Culturais, Estéticos e de Linguagens (NECEL) e o Curso
de especialização lato sensu Literatura, Memória Cultural e Sociedade, no CEFET,
fazendo parte do corpo docente. Foi presidente da ASSEL/Rio (Associação de Estudos
da Linguagem), implementou cursos de Pós-graduação para o IES e escreveu artigos
para jornais e revistas especializadas, além de ir desenvolvendo pesquisas na área
da paisagem cultural e literária de textos lusófonos, estudando ainda as relações
entre Poesia e Pintura. Este texto foi originariamente publicado pelo IV ENLETRARTE.
Campus de Goytacazes: UERJ, em agosto de 2009.
*****
Agulha Revista de Cultura
Número 114 | Junho de 2018
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
logo & design | FLORIANO MARTINS
revisão de textos & difusão | FLORIANO
MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
equipe de tradução
ALLAN VIDIGAL | ECLAIR ANTONIO ALMEIDA FILHO
| FEDERICO RIVERO SCARANI | MILENE MORAES
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